Informativo 10 31.10.2025

COMUNICAÇÃO SOBRE A CRISE NO LEITE

A Industria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná, representado pelo SINDILEITE, constitui-se num elo de grande relevância na Cadeia Produtiva do leite do estado do Paraná.

A conjuntura econômica atual e do mercado, onde a oferta de leite é maior que a demanda, tem afetado toda a cadeia produtiva do leite onde os preços não cobrem os custos, tanto na produção, quanto na industrialização.

A situação agravou-se pelo significativo aumento das importações de produtos derivados, pelo crescimento da produção do leite e pela retração no consumo interno.

O momento é dos mais críticos que as indústrias do leite já atravessaram na última década.

Na ponta do consumo temos a população com baixo poder aquisitivo que não suporta aumento de preços. No processo industrial os custos e despesas continuam crescendo como é o caso dos juros, impostos, energia, transportes e mão-de-obra, corroendo as margens de resultados.

A crise do leite atinge todos os elos da cadeia produtiva e exige o envolvimento do setor privado e público.

Pactuamos com medidas estruturantes como:

  • Controle e limitações das importações.
  • Redução da carga tributária nos produtos derivados.
  • Ajustes nas margens do varejo e redução das exigências comerciais.
  • Implementação de modelos produtivos de leite com baixo custo.
  • Melhorias na infraestrutura de estradas, energia elétrica e conectividade.
  • Programas de melhorias na qualidade do leite e controle sanitário.
  • Combate a clandestinidade e sonegação fiscal.

O momento é oportuno para o comprometimento de todos para reverter a situação e tornar a cadeia produtiva do leite viável para todos.

Atenciosamente

Elias José Zydek

Presidente Sindileite

NOTÍCIAS DO LEITE

Excesso de oferta global pressiona preços do leite e reduz margens do produtor até 2026

Estudo da StoneX mostra que alta produção em grandes exportadores mantém preços internacionais sob pressão, com reflexos negativos para o produtor brasileiro. Produção elevada e demanda enfraquecida marcam o cenário global do leite

O mercado mundial de lácteos deve atravessar 2025 sob forte pressão, segundo análise da StoneX, empresa global de serviços financeiros. Em seu webinar “Mercado de Lácteos: Panorama e Oportunidades até o final de 2025”, realizado em 29 de outubro, a consultoria destacou que o excesso de oferta em países exportadores — como Estados Unidos, União Europeia e Argentina — está reduzindo as margens dos produtores e mantendo os preços internacionais em queda. Nos Estados Unidos, a produção de leite avança acima da demanda, impulsionada por margens ainda favoráveis e investimentos em genética e processamento. De acordo com Nate Donnay, diretor de Inteligência de Mercado de Laticínios da StoneX, os preços caíram no início de 2025, acompanhando o recuo da manteiga e de outros derivados. Mesmo com custos controlados, o especialista alerta que a rentabilidade deve encolher no fim de 2025. “O aperto nas margens deve começar no fim do ano, com queda nos preços e aumento do abate de vacas, favorecido pelo preço da carne bovina”, observou Donnay. Na União Europeia, o setor também passa por ajustes após um período de margens positivas. Custos de produção mais baixos, devido à queda nos preços de ração e fertilizantes, deram fôlego aos produtores, mas problemas sanitários, como a língua azul, afetaram a reprodução de vacas na Alemanha, França e Reino Unido. Segundo John Lancaster, diretor de Consultoria em Laticínios e Alimentos para a região EMEA da StoneX, o aumento de oferta previsto para o fim de 2025 ocorrerá justamente em um momento de menor atividade industrial. Apesar disso, as margens devem se manter estáveis até meados de 2026, mas com perda de competitividade nas exportações, especialmente de queijos. No Brasil, as importações representam cerca de 13% do consumo nacional, mas exercem grande influência sobre os preços internos. De acordo com Marianne Tufani, consultora de Gestão de Riscos em Laticínios da StoneX, as variações internacionais funcionam como um “fator marginal” na formação de preços. “Quando o preço internacional cai, aumentam as importações, reduzindo a demanda pelo produto nacional e pressionando as cotações internas”, explica Tufani. Esse efeito é acentuado pela baixa elasticidade do mercado lácteo, ou seja, pequenas mudanças na demanda geram grandes oscilações nos preços. Além disso, a relação de troca entre o leite e a arroba da vaca gorda segue desfavorável, principalmente em São Paulo e Goiás, reduzindo a atratividade da atividade e podendo levar parte dos produtores a migrar de setor. A consultora aponta que a melhora nas margens só deve ocorrer no início de 2026, mais pela redução dos custos de produção — especialmente com o milho — do que pela valorização do leite. No entanto, o clima segue como fator de risco. “Se o fenômeno La Niña se intensificar, poderemos enfrentar estiagens no Sul do país, o que alteraria completamente o panorama atual”, alerta Tufani. A demanda doméstica dá sinais mistos. A queda da inflação de alimentos nos últimos meses estimula o consumo, mas o alto endividamento das famílias — que chega a 60% em algumas regiões — ainda restringe a compra de produtos lácteos de maior valor agregado. De acordo com a StoneX, o viés baixista do mercado lácteo deve persistir até o início de 2026. Fatores pontuais, como a redução das margens dos produtores argentinos ou o aumento da paridade de importação, podem dar suporte temporário aos preços, mas a oferta elevada continuará dominando o mercado global.

Portal do Agronegócio

NACIONAL

Setor leiteiro mineiro cobra urgência em medidas de proteção ao produtor

Lideranças mineiras cobram avanços no processo antidumping e reforçam mobilização do movimento “Minas Grita pelo Leite” em defesa da produção nacional.

Produtores, técnicos e representantes do Sistema Faemg Senar participaram, nessa segunda-feira (27/10), de uma reunião virtual para atualizar as ações e estratégias do movimento “Minas Grita pelo Leite” e discutir desafios e propostas para defender o setor leiteiro do Estado. Com a economia ainda fragilizada e a exportação de lácteos incapaz de absorver o excedente da produção nacional, o setor enfrenta um cenário desfavorável, marcado pela pressão da oferta sobre os preços. O momento exige cautela na gestão de custos e, sobretudo, articulação e união do setor para avançar, junto ao governo federal, no processo antidumping — medida essencial para conter as importações e restabelecer o equilíbrio no mercado interno. A interrupção das investigações colocaria em risco a produção tradicional brasileira de leite, com impactos como a perda de renda no campo e a desestruturação de cooperativas e de toda a cadeia produtiva.

Durante a reunião, foram apresentadas as ações institucionais em andamento, como o diálogo contínuo com o governo estadual, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), e as articulações em nível federal com o Ministério da Agricultura e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Dando continuidade às mobilizações, o presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio de Salvo, cumpre agenda em Brasília nesta terça-feira (29/10), em reuniões com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a FPA e outras entidades representativas do agro, para discutir medidas que possam proteger e fortalecer o produtor rural diante da crise enfrentada pelo setor leiteiro.

FAEMG

Produtores de leite estão à beira do colapso no Brasil

Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, afirma que importações desleais de leite em pó estão levando milhares de produtores à falência e cobra ação urgente do governo federal

O setor leiteiro brasileiro, um dos pilares da agropecuária nacional, enfrenta uma das maiores crises de sua história. O alerta vem do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, que classificou como “profunda e injusta” a situação dos mais de um milhão de produtores de leite espalhados pelo país — dos quais 80% são pequenos agricultores familiares. Segundo Martins, a forte queda no preço pago ao produtor e a concorrência desleal do leite em pó importado estão dizimando propriedades e ameaçando a autossuficiência nacional. “Em agosto de 2025, o litro de leite estava a R$ 2,77. Hoje há relatos de pagamentos próximos a R$ 1,60, valor que não cobre nem os custos de produção. Isso significa perda de renda no campo, famílias desamparadas e risco real de o Brasil perder sua base produtiva de leite”, afirmou. A crise se intensificou após o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) decidir não aplicar medidas antidumping contra o leite em pó importado de países do Mercosul, como Argentina e Uruguai. Segundo Martins, a CNA tem atuado com firmeza na defesa dos produtores. Neste contexto, ele pede ao vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para combater essa prática desleal de comércio e acatar o pedido da CNA de aplicação de direitos antidumping contra os países vizinhos. “Precisamos proteger os produtores de leite do nossos país”.

CNA

EMPRESAS

Sebrae/PR e o grupo piracanjuba fortalecem a cadeia produtiva do leite no Paraná

Em um movimento conjunto pelo desenvolvimento do setor, o Sebrae/PR e o Grupo Piracanjuba firmaram, na terça-feira (28), um convênio para fortalecer a cadeia produtiva do leite no Paraná. A assinatura aconteceu na fábrica do Grupo, em São Jorge D’Oeste, e marca o início de um projeto que atenderá 15 produtores da região, com foco em aprimorar a gestão, a tecnologia e as boas práticas no campo, elevando a rentabilidade das propriedades.

O Projeto de Melhoria da Qualidade do Leite, por meio do Sebraetec, está alinhado à metodologia de acompanhamento dos produtores desenvolvida pelo programa ProCampo, da Piracanjuba, promovendo um assessoramento pelo período de nove meses a agricultores dos municípios de: São João, Itapejara D’ Oeste, Sulina, Renascença, Dois Vizinhos, Flor da Serra do Sul, São Jorge D’ Oeste e Realeza. Já há a previsão que o programa seja estendido para municípios de outras regiões do Paraná. Vitor Tioqueta, diretor-superintendente do Sebrae/PR, destacou a parceria com a empresa no fomento à produção de leite da região, considerada a maior bacia leiteira do Paraná.  Entre os propósitos definidos, o projeto contribuirá para fortalecer o aumento da produtividade, a inovação e a tecnologia com foco na melhora da qualidade do leite. O diretor de Compra de Leite do Grupo Piracanjuba, Edney Murillo Secco, ressaltou a importância da parceria que se inicia. Em São Jorge D’Oeste, o Grupo Piracanjuba está construindo a maior planta fabricante de queijos do Brasil. A unidade prevê ainda a produção de concentrados na fábrica, como whey protein e lactose em pó. São mais de 54 mil metros quadrados de área construída e que deverá gerar 250 empregos diretos. No sudoeste do estado, o Grupo conta ainda com mais uma unidade fabril, localizada em Sulina. Atualmente, o Grupo conta com mais de 4 mil colaboradores e mais de 8 mil fornecedores de leite. A assinatura do convênio contou ainda com a presença diretor-técnico do Sebrae/PR, César Rissete, do gerente de Competitividade Setorial (UCS) do Sebrae/PR, Weliton Perdomo, do gerente da Regional Sul do Sebrae/PR, Cesar Colini, e da consultora do Sebrae/PR, Alyne Chicocki, bem como de diretores e gerentes da Piracanjuba. Atualmente o Sebrae/PR já realiza projetos no segmento de leite e derivados. Atualmente, são oito iniciativas em andamento, promovendo atendimento a 415 produtores. Entre as diversas iniciativas, podemos citar o projeto Rebanho Saudável – Leite Seguro, realizado em parceria com a Lactalis Brasil, que prevê a melhoria das boas práticas, manejo e produção de leite dos produtores. Outra iniciativa é realizada no noroeste do Paraná para tornar a região do Arenito Caiuá uma referência na produção de leite sustentável, por meio da profissionalização de produtores, contribuindo para o desenvolvimento de uma atividade mais rentável, viável e com produtos de qualidade.  Destaca-se ainda o trabalho que vem sendo desenvolvido na região dos Campos Gerais, principalmente, para estruturação da Indicação Geográfica do Leite de Castro.

JORNAL UNIÃO

ECONOMIA

Dólar sobe ante o real ainda sob influência de decisão do Fed

O dólar fechou a quinta-feira em alta ante o real, acompanhando o avanço quase generalizado da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior, com investidores ainda repercutindo a decisão da véspera do Federal Reserve e tendo como pano de fundo o acordo comercial entre Estados Unidos e China.

O dólar à vista fechou em alta de 0,43%, aos R$5,3814. No ano, porém, a divisa acumula queda de 12,91%. Às 17h02, na B3, o dólar para novembro — atualmente o mais líquido no Brasil — subia 0,43%, aos R$5,3825. Na véspera, o dólar já havia ganhado força em todo o mundo após a decisão do Fed de cortar sua taxa de juros em 25 pontos-base, como esperado, mas colocando em dúvida nova redução no mês de dezembro. Comentários do chair da instituição, Jerome Powell, ainda na tarde de quarta-feira, reforçaram as apostas de que o Fed pode manter a taxa de juros na faixa de 3,75% a 4,00% em dezembro, ainda que a probabilidade de novo corte de 25 pontos-base siga majoritária. Na quinta-feira, os efeitos das sinalizações do Fed ainda impactavam os ativos: o dólar avançava ante a maior parte das demais divisas, em meio à possibilidade de os juros não voltarem a cair nos EUA em dezembro, e os rendimentos dos Treasuries tinham ganhos firmes. O acordo comercial entre EUA e China também permeava os negócios. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que concordou com o presidente da China, Xi Jinping, em reduzir as tarifas sobre o país asiático, em troca de Pequim reprimir o comércio ilícito de fentanil, retomar as compras da soja norte-americana e manter as exportações de terras raras. Trump afirmou que as tarifas sobre as importações chinesas serão reduzidas de 57% para 47%. Neste cenário, o dólar à vista atingiu a cotação máxima do dia no Brasil, de R$5,3954 (+0,70%), às 10h09. Depois disso, oscilou em níveis mais baixos, mas sempre em alta ante o real.

REUTERS

Ibovespa tem alta discreta, mas assegura novas máximas e caminha para novo ganho mensal

O Ibovespa fechou com uma valorização modesta nesta quinta-feira, mas a sétima alta consecutiva renovou máximas históricas, com Ambev entre os principais suportes, enquanto Bradesco figurou na ponta negativa, com ambos os balanços ocupando as atenções.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,1%, a 148.780,22 pontos, a caminho do terceiro ganho mensal seguido, com alta acumulada de 1,74% em outubro até o momento. Na máxima do dia, marcou 149.234,04. Na mínima, 147.546,46 pontos. O volume financeiro na bolsa paulista nesta quinta-feira somou R$20,9 bilhões. Na visão do analista de investimentos Gabriel Mollo, da Daycoval Corretora, além de balanços, dados econômicos do Brasil também influenciaram o rumo do Ibovespa, notadamente o IGP-M, que caiu mais do que o esperado em outubro, além de números sobre criação em empregos formais mais fortes do que as expectativas. O IGP-M, afirmou Mollo, referendou a tomada de risco no começo do pregão, uma vez que dados melhores sobre a inflação aumentam a chance de o Banco Central promover um corte na taxa Selic no final deste ano ou começo do ano que vem. Tal fôlego, contudo, arrefeceu com os números de emprego do Caged, observou. Em Wall Street, o S&P 500 fechou em baixa de 0,99%, também freando o otimismo no pregão brasileiro, em meio a noticiário corporativo envolvendo o setor de tecnologia, incluindo Meta e Microsoft, além de dúvidas sobre mais um corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro.

REUTERS

Brasil abre 213 mil vagas de trabalho com carteira assinada em setembro

No acumulado do ano até setembro, foi registrada a abertura líquida de 1,7 milhão de vagas

O mercado de trabalho brasileiro registrou abertura líquida de 213.002 mil vagas com carteira assinada em setembro. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados na quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado de setembro ficou acima da estimativa mediana de instituições financeiras, gestoras de recursos e consultorias, de abertura líquida de 172,5 mil vagas, segundo o Valor Data. As projeções, todas positivas, iam de 136 mil a 220 mil. Foram registradas 2.292.492 admissões contra 2.079.490 desligamentos no mês passado. O resultado líquido foi pior do que o de setembro do ano passado, quando houve a abertura de 252.260 vagas. No acumulado do ano até setembro, foi registrada a abertura líquida de 1.716.600 vagas. Setores Os cinco setores da economia tiveram abertura líquida de postos formais de trabalho em setembro: serviços (106.606); agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3.167); indústria geral (43.095); construção (23.855); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (36.280). No ano, os cinco setores alcançaram abertura líquida de vagas: serviços (880.210); construção (218.202); indústria geral (315.874); agropecuária (110.800). Já comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas teve abertura líquida de 11.525 vagas. As cinco regiões do país apresentaram geração líquida de vagas formais em setembro: Sudeste (80.639), Sul (27.302), Centro-Oeste (14.569), Nordeste (72.347) e Norte (18.151). No ano, as cinco regiões também alcançaram abertura líquida de vagas: Sudeste (770.328), Sul (294.797), Centro-Oeste (207.051), Nordeste (334.930) e Norte (109.173). Salário O salário médio de admissão de novos empregados com carteira assinada ficou em R$ 2.286,34 em setembro. O valor representa uma queda de R$ 20,61 em relação a agosto. Já o salário médio de demissão ficou em R$ 2.395,20 em setembro, contra R$ 2.392,46 um mês antes. Intermitente O Brasil gerou liquidamente em setembro 44.781 novos postos de trabalho intermitente, de aprendizes, temporários, contratados por Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física ou com carga de até 30 horas. O número foi resultado de 312.472 admissões e 267.691 desligamentos. No acumulado deste ano, houve abertura líquida de 379.035 postos não típicos de trabalho, resultado de 2.899.709 admissões e 2.520.674 fechamentos.

VALOR ECONÔMICO

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